sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sentir?

É uma coisa estranha

A qual... em toda minha vida

Nunca me acostumei muito

A viver, não quero descrer

Das coisas que eu mesmo me propus

A nomear de sentir

Nem mesmo rir

Dos que por mim, sentiram

Ou sentem alguma coisa

Mas estas linhas são muito mais

Que uma mera análise sobre sentimentos

É uma análise sobre os talentos

Que esquecemos que temos

Sobre os sentidos e sentir.

Tantas coisas são ditas

Tanta fúria reprimida

Que expressamos sobre nossos limiares

São dores, são amores

E essas manifestações

São apenas violência

Que vomitamos sobre nossas vidas

Nada mais de alimento

De gozo surreal,

Isto ou aquilo

Nada...

Nada em verdade sentimos

Somo sinos vazios

Sem badalos a nos badalar

Sem cordas a puxa

Nosso sinete mestral

Somos os tais imortais

De corações frios e sangue quente

Nunca pensamos nessa gente

Que vilipendiada pela vida

Vive a margem destas esquinas

Que chamamos de coração.

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